As tentativas dos EUA de restringir o desenvolvimento econômico da Rússia e dos países da América Latina só incentiva esses países a construir alianças nas esferas comercial e técnico-científica, disse o economista e colunista de Contralinea Magazine, Ariel Noyola Rodriguez.
Segundo ele, essa união pode levar à formação de uma "ordem mundial verdadeiramente multipolar" e, em longo prazo – à redução da importância do dólar na economia global.
Por causa da queda do volume de negócios entre a Rússia e a União Europeia, a América Latina, de acordo com o autor, serve como um mercado substituto e, ao mesmo tempo atrai investimentos em alta tecnologia. Ele observa que a União Euroasiática (Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão) ultrapassa seus limites continentais e cria uma zona de comércio livre com a China, o Egito e o mercado comum da América do Sul (Mercosul), que compreende Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
“As relações estratégicas têm dois propósitos principais. Em primeiro lugar, reduzir a presença dos Estados Unidos e da União Europeia no comércio e nos fluxos de investimento extraregionais. E, em segundo lugar, acelerar a desdolarização global através da utilização das moedas nacionais como meio de pagamento”, disse o economista.
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Fonte: Br/Sputniknews
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