domingo, 22 de março de 2015

Nada de continuações: Valve explica foco de suas empreitadas

Portal 3, Half-Life 3, Left 4 Dead 3, Team Fortress 3, Portal 3... A piada recorrente de que a Valve nunca completa suas trilogias está na boca de qualquer um que já colocou as mãos nas obras da companhia: desde histórias envolventes até mecânicas refinadas, os games representam marcos na indústria.

Em entrevista ao podcast do jornalista Geoff Keighley, Gabe Newell, cofundador da empresa, explicou por que as empreitadas da Valve não se alinham com continuações para os jogos que são tão esperadas. A notícia pode soar triste, mas Newell deu boas justificativas.

Para o executivo, os games representam ferramentas. Dessa forma, quando a companhia precisa “testar” algo novo, eles escolhem o título que mais se molda à proposta ou criam obras completamente novas. Quando analisamos o mercado interno de Team Fortress ou as mecânicas de Portal, a explicação faz ainda mais sentido.

Newell aproveitou para usar um exemplo: “DotA 2 é muito rico em personagens. Tem quantos [personagens] nele? 110? Então, se você tem algum problema que precisa ser resolvido com muitas personalidades fortes, DotA 2 é o lugar para fazer isso”.

E não pensem, ainda, que o executivo tem um coraçãozinho frio e deprimido. Ele entende a dor de quem quer ver um fim para a história de Half Life 3. “Sou fã de programas de TV, de escritores, de filmes, de jogos. Entendo o motivo de as pessoas estarem falando ‘Ei, lembro dessa experiência ótima e estou com medo de nunca mais ter isso de novo’ [...] Nós entendemos e reconhecemos isso. Mas, no final do dia, acreditamos que nossos consumidores estarão felizes com a nossa forma de investir nosso tempo e como transformamos isso em diversão para eles”.

De qualquer maneira, após anos de experiência, soa sem sentido para Newell entrar em uma onda retrô e voltar a trabalhar nos jogos que fizerem sucesso. A única chance de isso acontecer é se alguém dentro da companhia conseguir justificar com uma explicação razoável os motivos por trás do desenvolvimento de uma marca clássica.

Recentemente, a empresa impressionou com o SteamVR, uma interface de realidade virtual que usa aparelhos como o Oculus Rift e o HTC Re Vive como plataforma.

Fonte: Bj 

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