sexta-feira, 13 de março de 2015

O novo Steam Controller ficou bem melhor do que o antigo

Quando a Valve divulgou seus planos iniciais para conquistar a sala de estar, o Steam Controller era diferente de tudo, mas meio desajeitado. Desde então, ele passou por diversas modificações e reformulações. O resultado final? Algo que não é tão bom quanto teclado e mouse, mas chega bem perto.

Na primeira vez que testei o Steam Controller, ele estava cheio de touchpads de feedback tátil (leia-se: eles vibram um pouco para avisar quando você se moveu ou virou) e botões programáveis. Eis um vídeo meu com ele lá no começo de 2014:

https://www.youtube.com/watch?v=dqXPIuU410Y

Ele era funcional, mas eu não cheguei a amá-lo. Como você pode ver, tive dificuldades no FPS Metro: Last Light, como se fosse um bebê dando seus primeiros passos em uma zona de guerra. Não foi legal.

Agora vamos comparar com um vídeo que mostra eu testando o novo (e aparentemente finalizado) Steam Controller, que sofreu alterações para lembrar mais um controle padrão de console – ele ganhou, por exemplo, uma alavanca analógica e botões frontais – além de ganhar um grau de precisão muito maior nos touchpads.

https://www.youtube.com/watch?v=z1rDZ9bRqI4

Me senti muito mais no controle aqui, o que é algo muito bom para falar, bem, sobre um controle. Além disso, estava jogando um game mais rápido, o novo Unreal Tournament, e consegui entrar em um modo não-totalmente-suicida bem rápido. O analógico definitivamente ajudou, considerando que era um modo de movimentação que estou acostumado a usar há anos ao jogar em um PlayStation ou Xbox. Usei apenas um dos touchpads – o da direita – mas ainda assim consegui um nível de velocidade e precisão que não consigo com controles convencionais.

Também me senti muito mais capaz de segurar o controle sem temer que estava pressionando demais o touchpad. Consegui jogar melhor, e realmente sentir o jogo – algo que não era possível na versão anterior do Steam Controller que testei no ano passado.

Ainda tive alguma dificuldade ao ajustar a precisão do controle (isso sem falar na ausência de mira automática dentro do jogo), mas consegui me virar bem apesar disso. Era como se eu tivesse sido atingido por um raio de um novo poder – o potencial de jogar melhor do que antes.

Em resumo, o novo Steam Controller me pareceu um meio-termo entre um controle tradicional e a configuração com teclado e mouse, e é exatamente isso o que ele precisa ser. Ainda tenho algumas reservas (ele é leve demais, ausência de feedback no touchpad seria melhor, o formado geral ainda é meio estranho), mas fico feliz em ver a Valve se dedicar tanto a fazer isso ficar melhor. Gostei. Não sei dizer se ele será para todos, mas jogadores de PC que quiserem migrar para a sala de estar terão um ótimo jeito de começar a se adaptar.

Fonte: Kotaku

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